quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Relatório de Observação das aulas de português para a matéria de TAE LP II.

UERJ/FEBF

Relatório de Observação das aulas de português para a matéria de TAE LP II.

Professor: Ivanildo

Alunas: Priscila Rodrigues e Thayná Moreira

Nosso primeiro estágio foi em uma turma de 3º ano do Cap-UERJ- Instituto de Aplicação Roberto Silveira-,no turno da tarde, a professora da turma trabalha com a roda literária onde os alunos leem os livros escolhidos, na escola, em casa e trazem um resumo para contar pra turma, apesar de ser uma ideia diferente a roda não tem dado muito certo, os alunos leem os livros mas na hora de lerem seus resumos para a turma a roda fica desestimulante e cansativa. Os resumos são vistos pela professora.

O segundo estágio foi em uma turma do 5º ano, em um colégio particular, de Nova Iguaçu as aulas de português são todas baseadas no livro didático, após a matéria nova ser dada, a professora passa no quadro o exercício de fixação, nesse momento fica bem claro o famoso método do “cuspi e giz “ usado pelas professoras; No final da aula, os materiais são guardados e apenas fica em cima da carteira o livro extraclasse, que é lido pelos alunos, sendo dividido em pequenos trechos.A leitura fica cansativa e desistimulante.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Gênero Textual- Carta
Características de uma carta
A carta é um gênero textual que envolve um remetente e um destinatário. É escrita em primeira pessoa e visa um tipo de leitor.
Ao escrever uma carta deve-se utilizar a linguagem adequada ao tipo de destinatário, não perdendo a visão de para quem o texto está sendo escrito, podendo ser formal ou informal.
Deve conter:
• Local e data
• Destinatário
• Saudação
• Interlocução com o destinatário
• Despedida.
Existem vários tipos de carta: pessoal, comercial, argumentativa, solicitação, informação, reclamação, do leitor.
A carta pessoal é usada quando queremos nos comunicar com alguém próximo, parente, amigos. Ela é simples, a linguagem vai depender da sua intimidade com o destinatário


Texto produzido por Jessica Delazari e Thayná Moreira.


Rio de Janeiro, 12 de Outubro de 2010

Querida Susana,
Sei que não esperava por esta carta, mas peço por favor que a leia até o fim, pois é muito importante para mim.
Não sei se você lembra de mim, mas há exatamente seis meses nós dois estávamos em um evento e eu era um dos rapazes que trabalharam naquele dia. Lembro-me o exato momento em que você chegou com mais três jovens. Eu fui um dos rapazes que os recepcionei.
No primeiro momento nem a olhei direito, pois estava muito envolvido no trabalho, na organização do evento. Mas como o evento durou 3 dias, não pude deixar de percebê-la. No primeiro dia tentei me convencer de que era apenas mais uma moça dentre tantas que passaram por tal evento, mas as horas foram passando e incrível como não conseguia tirar os olhos de você, parecia que o evento se resumia a você.
Olhava para o seu jeito de falar, de agir e me encantava a cada momento, mas mesmo assim falava para mim mesmo que eu estava me enganando e que não era possível me apaixonar por uma pessoa que não conhecia.
Continuei lutando contra esses pensamentos e sentimentos,mas ao passar dos dias, o meu coração apertava e batia cada vez mais forte quando via você. Um sentimento tão forte que não conseguia entender, nem explicar. Meus amigos percebiam e diziam o quanto eu estava estranho e principalmente quando você passava por mim e dizia um “Bom dia!”, “Boa tarde”, ou “Boa noite”.
Passaram os três dias e chegou a hora da despedida do evento e de você, para sempre. Não tive coragem nem de me aproximar, muito menos de me declarar, pois não tinha certeza de meus sentimentos, ainda tentava me convencer que era loucura: Como me apaixonar por alguém que só vi durante três dias e que só sabia o nome, pois havia prestado atenção em seu crachá.
O evento terminou, e me convenci de que não a veria nunca mais e que tudo o que estava sentindo passaria, uma vez que não veria seu rosto nunca mais.
A cada dia que passava minha angustia aumentava, meu coração batia mais forte quando lembrava de você. Sua imagem não me saía da cabeça, eu não entendia o porquê.
Seis meses se passaram eu continuei nessa angustia e aflição toda vez que lembrava do seu rosto. Queria esquecer, mas não conseguia. Porém estava convencido de que jamais veria seu rosto novamente.
Um dia estava em casa quando tocou a campainha: eram meus amigos de infância: João e Iara que não via há um ano mais ou menos. Fiquei muito feliz com a visita deles, passamos os tarde juntos e eles passaram o fim de semana em minha casa.
Iara quis me mostrar várias fotos de suas viagens, seus novos amigos. No meio de tantas fotos vi o rosto daquela menina do evento que pensei jamais ver de novo. Ela pegou a foto e disse ser uma grande amiga, menina inteligente, responsável, meiga, carinhosa... . A cada palavra dita, meus olhos se encheram d’água e meu coração quase saiu do peito. Expliquei minha história para os meus amigos e eles disseram que era engraçado, pois sua amiga não parava de falar em um rapaz de um evento que havia chamado muito a sua atenção e que não conseguia tirar da cabeça por mais que tentasse.
Nesse momento não me agüentei e comecei a chorar. Percebi naquele momento que não adiantava negar, que estava completamente apaixonado desde a 1ª vez que a vi, que desde aquele dia estava gravada no meu pensamento e coração. Durante três dias vi seu jeito de falar, de agir, de sorrir e me apaixonei por você. Quis me enganar, mas não consegui, quis lutar, mas não tive forças, pois o sentimento era muito mais forte do que qualquer tentativa de sufocá-lo.
Susana, hoje tenho a certeza de que esses meses que sofri valeram muito a pena, pois se tivesse me envolvido com outra pessoa talvez estivesse infeliz e não tivesse a chance que estou tendo agora. Agora sei que eu estou completamente apaixonado por você, não tenho mais dúvida, nem quero mais lutar contra isso. Só tenho uma certeza: não quero passar mais um minuto da minha vida longe de você!
Essa carta está sendo entregue em mãos pela Iara e pelo João. Sei que uma declaração via carta pode não ser tão romântico quanto pessoalmente, mas essa foi a forma que encontrei de de expressar o meu amor e me declarar.
Até daqui a pouco, Guilherme

Obs: Por favor quando terminar de ler, vire-se para trás!